Welcome to terreiro – LP - Rock It! - 1993
1.Troops of Olodum; 2.Gangrena Gasosa; 3.Saravá Metal; 4.Pegue Santo or Die; 5.Fist Fuck Agredi; 6.Protesto Concreto; 7.Welcome To Terreiro; 8.Exú Noise Terror; 9. Thraxangô; 10.Gangrena Venérea; 11.Despacho From Hell; 12.Pomba Gyra;
1.Troops of Olodum; 2.Gangrena Gasosa; 3.Saravá Metal; 4.Pegue Santo or Die; 5.Fist Fuck Agredi; 6.Protesto Concreto; 7.Welcome To Terreiro; 8.Exú Noise Terror; 9. Thraxangô; 10.Gangrena Venérea; 11.Despacho From Hell; 12.Pomba Gyra;
Já há muito tempo, a umbanda encontra expressão nos mais variados estilos, durante a história fonográfica brasileira. Ela esteve presente no Samba, Baião, Jazz, e até mesmo no rock, quando os mutantes gravaram “Bat Macumba” e “Sarava”. Isso sem falar nos outros tropicalistas, como Caetano, Gil e outros.
E não poderia deixar de ser diferente com o surgimento de estilos mais pesados, a partir dos anos 80/90, como o Thrash Metal e o Death Metal. Apesar de polêmica, chocante e nada espiritualista a visão que os músicos do Gangrena Gasosa tem das coisas do terreiro tem de ser respeitada, pois alguns deles eram de terreiros de quimbanda. A formação da Gangrena Gasosa data de 1990, e o objetivo inicial era tocar até conseguir abrir um concerto do Ratos de Porão. Ao mesmo tempo, era preciso arranjar alguma coisa que chamasse mais a atenção do que a qualidade técnica do grupo, e assim nasceu o saravá metal.
O primeiro álbum da Gangrena, Welcome To Terreiro, foi lançado em 94 pela Rock It!, e trazia canções com inusitados títulos, como "Despacho From Hell" e "Pegue Santo or Die", chamando a atenção da mídia. Os questionamentos aos dogmas do metal, com deboches e detonação geral mexeram com a cena, e a mistura de pontos de macumba, atabaques e berimbaus acabou abrindo caminho para que outras bandas fizessem o mesmo. E isso muito antes do Sepultura lançar Roots, álbum considerado de vanguarda em todo o mundo justamente por misturar raízes brasileiras com o barulho do heavy metal. Lançado em LP/CD a tiragem inicial de Welcome To Terreiro desapareceu rapidamente, e a partir daí a Gangrena encarou um longo período de negociações com sua antiga gravadora, para dar seqüência à sua carreira. Capitaneados em 98 pela Tamborete Entertainment, e com várias mudanças na sua formação, a Gangrena voltou com Smells Like a Tenda Spírita, título que por si só já vale o álbum.
Da formação original, permaneceram Chorão (vocal), Vladimir (guitarra) e Felipe (baixo), entrando para o grupo Angelo Arede, ex-Dorsal Atlântica (vocal), Mutley (bateria) e Fábio Lessa (percussão). Terreiro, para eles, apesar do ar um tanto quanto controverso, típico do rock, é coisa séria. É como eles dizem na letra de uma de suas músicas: “Não me traia, por favor/Praquele que cumpre com a obrigação/A vida não desanda/Porque terreiro de macumba/Não é a casa de Mãe Joana.” Mesmo assim, é preciso muita cautela pra ouvir o som deles, pois tanto música quanto letra não é são recomendados para ouvidos sensíveis...
Para ouvir a faixa 8, "Exu noise terror", clique abaixo:
5 comments:
SMELLS LIKE A TENDA SPIRITA!!!!
DEMAIS!!!!!
KARATAN
Olha, que é uma paulada mesmo!!!
licença pa escreveh em brasilêis. não achei o linqe pa ouvih a muzga. sei qi o "roots" ganhô o título di pionêro por conta do sucesso anterioh do sepultura, maz a gente tem qi veh qi o "roots" é sério, entãuce, tem seu valoh. não sô tão fã di metal, e o metal qi escuto é prog, maz nada contra. tumém não sô umbandista, maz sô simpatizante. (vide meu blog: http://grouchocarao.blogspot.com - com muzga e poesia, às vez tratano di umbanda.) o qi tenho a dizeh é qi um disco qi nem esse, qereno ô não, acaba ajudano a reforçah os estereótipo qi se tem da religião. bom, no mais, acho qi quando eu finalmente gravah minhas muzga, cêis vão divugah aqi, não? axé.
Desculpe, Adriano, mas você escreve assim por estilo ou é estrangeiro??? O linque está Ok, acabei de ouvir, deve ser a configuração de seu explorer ou do firefox, que as vezes abre tudo de uma vez!! Olhaê, adoro Prog, homem!! Achamos uma mesma afinidade além da macumba AHAHAHA, são dois tipos de música extremamente radicais, não??!! Quanto ao estereótipo, isso depende, quem está de fora tem uma visão SEMPRE inexata, pois a Umbanda possui muitas escolas e na verdade muita gente que lida com a Kimbanda acaba tendo essa visão aí do Gangrena. A gente tem de respeitar... Quando você gravar, nos mande um disco que daremos uma força. Se for bão mesmo, quem sabe não lançamos pela Ayom Records??? Abraços e Axé!!
escrevo assim por estilo. na verdade, é mais qi estilo. defendo o brasilêis. maz não vem ao caso. é, quanto ao linqe, deve seh mermo a configuração. o pc nem é meu, é da escola. conferiu meu blog? tu é um dos adiministradoh desse ayom, né? parabéns! é realmente muito bom! e agora vi qi não se restringe a falah di muzga. sô fã di prog, maz qeria mermo teh acesso a material di muzga africana, americana (indígena, e não estadunidense). entendo qi qem tem preconceito tem di qualqeh forma, maz a gente sabe qi tem gente qi se cria com o preconceito, maz procura ouvih a voz do otro. o pobrema é qi a voz do otro, no caso, do umbandista, perde força, quando o discurso di qem tá real ô aparentemente do lado dele, passa essas image distorcida. valeu, irmão. e, teno dupla afinidade, gostaria di podeh discutih uns assunto contigo. meu orkut é groucho carão. axé.
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