1.Conga de Zé Pelintra; 2.Trabalho de Zé Pelintra; 3.Amigo Zé Pelintra; 4.Zé Pelintra; 5.Aruanda de Zé Pelintra; 6.Magia de Zé Pelintra; 7.Balanço da Canoa; 8.Catimbó de Seu Zé; 9.Sem pai nem mãe; 10.Despedida de seu Zé;
José de Aloiá com os filhos da Tenda de Umbanda Palácio de Iansã, Cabocla Iara e Serafina da Bahia;
José de Aloiá com os filhos da Tenda de Umbanda Palácio de Iansã, Cabocla Iara e Serafina da Bahia;
Coral: Alzeni de Aloiá, Janina, Maria e Irene;
Atabaques e Ilús: Tarciso, Assis e Chico;
Maracá: Tatiana;
Triângulo: Assis;
Agogô: José de Aloiá;
Os templos umbandistas do nordeste brasileiro - com a possível exceção da Bahia – em suas origens, possuem muito dos fundamentos da nação Nagô (daí o uso mais constante de Ilús em suas giras em detrimento dos atabaques) e dos cultos indígenas de encantaria, sejam dos Torés, Catimbós ou das fontes iniciais dos cultos Tapuias, as Juremas de mesa e de chão.
Neste disco podemos perceber nitidamente esta miscelânea de influências, que resulta numa umbanda rica e diversificada em seus símbolos e estrutura. Com a força destes detalhes, José de Aloiá conseguiu um resultado excelente, quer seja na parte musical, onde executa Toruás poderosos - o ritmo clássico das origens indígenas da umbanda - com tudo que é ligado à encantaria (como o uso do triângulo e do maracá, por exemplo) e à raiz Nagô (os ilús). José de Aloiá canta bem e por mais que isso pareça estranho – sem demérito nenhum, muito pelo contrário – seu timbre e seu modo de cantar lembram muito o de Clementina de Jesus.
Para ouvir a faixa 01, "Congá de Zé Pelintra", clique abaixo:
3 comments:
Este CD é maravilhoso, muito autêntico. Recomendo!
Meu irmão que maravilha seu blog, estou até emocionado com tamanho acervo que aqui guardaste.
Que Oxalá o abençoe sempre meu irmão.
Saravá.
Oi Gato Branco! Que bom que nos visitou! Volte sempre e traga todos os makumbeiros que conhece!!
Abraços!!
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