AMAZÔNICA – Camerata Cantione Antiqua e Angaatanàmú – CD – Sony – 1997
01.Caramuru; 02.Toada pra Xangô; 03.De deserto a deserto; 04.loa de maracatu:Vovó falou e baque de parada; 05.Baiano; 06. Chegança; 07.Caboclinhos; 08.Caramuru (reprise); 09.Aboio; 10.Aboio Grande;
Um disco interessantíssimo, que reconta – através de partituras recuperadas – como era a música brasileira dos anos 1600, com suas influências bem nítidas e ainda puras: há desde o canto das “Santidades”, onde os índios entoavam loas católicos (uma das bases dos cultos de encantaria), passando pelos primeiros cânticos de Candomblé até uma esquecida, mas importantíssima matriz da música nordestina: a música árabe/judaica. Nessa faixa (faixa 03 - De deserto a deserto) pode-se notar como as duas formas de se fazer música – do oriente médio e do nordeste – estão assustadoramente próximas, acrescidas ainda de um toque de flautim quase barroco à guisa de Ars Nova. Outra faixa importantíssima é a recuperação de um cântico de bruxaria Gêge, onde, num envultamento faz-se a pergunta tenebrosa: “que diabo de casa que não tem buraco pra sair?” O pessoal da pesquisa deste disco – em especial o diretor musical Miguel Kerstman - foi realmente fundo e produziram um dos mais importantes registros de nossa história musical, que, é claro, ninguém conhece, infelizmente... O disco é tão legal e importante, que colocamos logo três faixas para apreciação...
01.Caramuru; 02.Toada pra Xangô; 03.De deserto a deserto; 04.loa de maracatu:Vovó falou e baque de parada; 05.Baiano; 06. Chegança; 07.Caboclinhos; 08.Caramuru (reprise); 09.Aboio; 10.Aboio Grande;
Um disco interessantíssimo, que reconta – através de partituras recuperadas – como era a música brasileira dos anos 1600, com suas influências bem nítidas e ainda puras: há desde o canto das “Santidades”, onde os índios entoavam loas católicos (uma das bases dos cultos de encantaria), passando pelos primeiros cânticos de Candomblé até uma esquecida, mas importantíssima matriz da música nordestina: a música árabe/judaica. Nessa faixa (faixa 03 - De deserto a deserto) pode-se notar como as duas formas de se fazer música – do oriente médio e do nordeste – estão assustadoramente próximas, acrescidas ainda de um toque de flautim quase barroco à guisa de Ars Nova. Outra faixa importantíssima é a recuperação de um cântico de bruxaria Gêge, onde, num envultamento faz-se a pergunta tenebrosa: “que diabo de casa que não tem buraco pra sair?” O pessoal da pesquisa deste disco – em especial o diretor musical Miguel Kerstman - foi realmente fundo e produziram um dos mais importantes registros de nossa história musical, que, é claro, ninguém conhece, infelizmente... O disco é tão legal e importante, que colocamos logo três faixas para apreciação...
Para ouvir as faixas 02, "Toada prá Xangô", 03, "De deserto a deserto" e 06, "Chegança: Que diabo de casa é essa?", clique abaixo:
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