01-O Principe Traidor; 02-Mansane Cisse; 03-Kalunga; 04-Kaiala; 05-Negros Bantus; 06-Cantigas dos Vissungos; 07-Atlantico Negro; 08-Seriema; 09-Maio entrou; 10-Arreda e deixeu passar; Faixa 11-Batuque Malinke; 12-Viola Dangola; 13-Moleque Zaranza; 14-Pabula preto; 15-Lamento ao meu morro; 16-Mineira Folia; 17-Folia do sul; 18-Açucar tambem azeda; 19-Dinha Mira;
Conheci Salloma através de um grande amigo, o violeiro Zé Márcio e não há muito o que dizer, além de que Salloma é um gênio. Gênio de sua raça, de seu povo brasileiro, e principalmente, da humanidade. Sensibilidade, poesia, inteligência nos arranjos, na concepção de cada música, na sutileza de cada nota. Salloma nos brinda com tanta beleza e conteúdo que chega a ser difícil ouvir o disco inteiro sem querer voltar cada faixa para querer prestar atenção novamente naquele detalhe que se engastou em nossa alma por segundos... são instrumentos africanos exóticos, tambores com timbres vivos, temas tão próximos da alma que chega logo a confissão de quem ama os sons do Brasil: somos de qual cultura mesmo? O mundo habita a música de Salloma e uma saudade que o mundo inteiro sente, uma dor distante no peito da raça humana está lá, abraçada naquele acorde. De tão maravilhoso, os 60 minutos do disco acabam virando duas, três horas, pois é preciso ouvir mais outra e mais outra vêz, para que não sobre nenhuma pérola no chão para os incautos que ainda não o conheçam. Mas como se diz em ambientes esotéricos: os verdadeiros heróis da humanidade são anônimos.
Para ouvir a faixa 19, "Dinha Mira", clique abaixo:
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