Capa na Reedição
V festival nacional de cantigas de Umbanda/Isto é que é Umbanda – LP – Itamaraty – 1977
1.Hora de Rezar; 2.Pedra Lírio de Xangô; 3.Flores de Obaluaê; 4.O mundo encantado de Janaína; 5.O canto de Tupi; 6.Irôco; 7.Ressurreição; 8.Toada de Boiadeiro; 9.Vovó Chica; 10.Festa do Caboclo Folha Verde; 11.Venham as Crianças; 12.Prece a Tupã;
Intérpretes: René Filho, Getúlio Braga, Ítalo, Rogério, Tavares, Eunice, Paulo Cunha e Francisco.
Neste LP que resume o quinto festival de Umbanda, temos muitos altos e baixos, pois é um disco feito por compositores de pontos de louvação e a maior parte das faixas são, na verdade sambas retraduzidos para a idéia umbandista, algo que se tornou um hábito dentro dos terreiros por causa dos festivais. É a inversão da realidade de que o samba saiu dos terreiros, filho da Cabula e do Congo de Ouro. Sua volta ao cenário religioso o torna um tanto quanto alienígena dentro dos rituais, mas relevemos... há, ainda, alguns Ijexás que se aproximam de sua derivação mais óbvia, o afoxé. Os corais não desafinam, mas pecam no tempo da respiração, o que denota pouco ensaio, mas não chega a comprometer. O ponto alto do disco são os alabês muito bons, embora não haja informação algume e tampouco nome de nenhum deles. O destaque é a capa politicamente incorreta, uma estética que choca alguns, mas que deve ser levada em conta entendendo-se que a Umbanda é, antes de tudo uma religião que quebra convencionalismos. A capa desagradou tanto que numa edição posterior usaram uma outra fotografia, na nossa opinião, pior que a primeira...
1.Hora de Rezar; 2.Pedra Lírio de Xangô; 3.Flores de Obaluaê; 4.O mundo encantado de Janaína; 5.O canto de Tupi; 6.Irôco; 7.Ressurreição; 8.Toada de Boiadeiro; 9.Vovó Chica; 10.Festa do Caboclo Folha Verde; 11.Venham as Crianças; 12.Prece a Tupã;
Intérpretes: René Filho, Getúlio Braga, Ítalo, Rogério, Tavares, Eunice, Paulo Cunha e Francisco.
Neste LP que resume o quinto festival de Umbanda, temos muitos altos e baixos, pois é um disco feito por compositores de pontos de louvação e a maior parte das faixas são, na verdade sambas retraduzidos para a idéia umbandista, algo que se tornou um hábito dentro dos terreiros por causa dos festivais. É a inversão da realidade de que o samba saiu dos terreiros, filho da Cabula e do Congo de Ouro. Sua volta ao cenário religioso o torna um tanto quanto alienígena dentro dos rituais, mas relevemos... há, ainda, alguns Ijexás que se aproximam de sua derivação mais óbvia, o afoxé. Os corais não desafinam, mas pecam no tempo da respiração, o que denota pouco ensaio, mas não chega a comprometer. O ponto alto do disco são os alabês muito bons, embora não haja informação algume e tampouco nome de nenhum deles. O destaque é a capa politicamente incorreta, uma estética que choca alguns, mas que deve ser levada em conta entendendo-se que a Umbanda é, antes de tudo uma religião que quebra convencionalismos. A capa desagradou tanto que numa edição posterior usaram uma outra fotografia, na nossa opinião, pior que a primeira...
Para ouvir a faixa 3, "Flores de Obaluaiê", clique abaixo:
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